terça-feira, 29 de junho de 2010
quarta-feira, 16 de junho de 2010
LIMITES NA EDUCAÇÃO INFANTIL.
FAMÍLIAS PARTICIPANDO DA PALESTRA.
INSTITUIÇÃO: ALAN BOM JESUS
LIMITES NA EDUCAÇÃO INFANTIL[1]
A IMPORTÂNCIA DO LIMITE
Uma das maiores dificuldades na educação de uma criança consiste na tarefa de saber dosar amor e permissividade com limite e autoridade.
Saber dizer “não” é, segundo especialistas, um dos aspectos mais importantes e saudáveis da educação de crianças e adolescentes.
Claro que os pais se deparam com muitas dúvidas: Estou agindo certo? Por que ele não me obedece?
Para os pais é importante saber que a noção do proibido vai se constituindo ao longo do desenvolvimento infantil. No 1º ano de vida, a criança obedece ao princípio do prazer, age por impulso. Por isso procura fazer apenas o que lhe causa satisfação e foge o que é desprazeroso.
Até dois ou três anos, a noção do proibido não faz muito sentido à criança. É preciso repetir muitas vezes o que pode ou não pode fazer, explicando em poucas palavras a razão dessa proibição. Somente depois dos 3 ou 4 anos a criança passa a compreender, cada vez melhor, as ordens dadas, começando a entender as noções de bem e de mal. E, a princípio, ela procurará obedecer aos pais, somente para satisfazê-los.
É fundamental que os adultos tenham clareza de suas convicções e sejam fiéis a elas pois, para os pequenos, eles são modelos vivos a serem seguidos (lembram do filmezinho que passei?). É por meio do convívio com essas fontes de referências que eles vão estruturando sua própria personalidade.
A criança que não aprende a ter limite cresce com uma deformação na percepção do outro. As consequências são muitas e, freqüentemente, bem graves, como por exemplo, desinteresse pelos estudos, falta de concentração, dificuldade de suportar frustrações, falta de persistência, desrespeito pelo outro – colegas, irmãos, familiares e autoridades. Com frequência, essas crianças confundidas com as que têm a síndrome de hiperatividade verdadeira, porque, de fato, iniciam um processo que pode assemelhar-se a esse distúrbio neurológico. Na verdade, muito provavelmente, trata-se da hiperatividade situacional pois, de tanto fazer tudo, de tanto ampliar seu espaço sem aprender a reconhecer o outro como ser humano, essa criança tende a desenvolver características de irritabilidade, instabilidade emocional, redução de capacidade de concentração e atenção, derivadas, como vimos, da falta de limite e da incapacidade crescente de tolerar frustrações e contrariedades.
Houve um tempo em que a criança não tinha vez, querer ou escolhas, não interrompia conversas de adultos e não era prioridade. Aquelas que quebravam estas regras eram castigadas fisicamente pelos pais, hábito aceito pela sociedade como normal e necessário.
Este tipo de relacionamento foi, no decorrer das últimas décadas, amplamente modificado e as crianças passaram a ser reconhecidas como indivíduos que têm vontade própria, direitos e necessidades específicas. O modo de educar os filhos tornou-se muito menos autoritário.
Com toda transição originaram-se consequências tanto positivas, quanto negativas.
Muita coisa melhorou, como o relacionamento entre pais e filhos que tornou-se mais autêntico, democrático e harmonioso. Aprendeu-se a respeitar as crianças.
Por outro lado, muitos confundiram a necessidade de mais liberdade com total falta de limites e surge, então, a geração de príncipes e princesas com mais direitos do que deveres, mais liberdade que responsabilidade, mais receber que dar.
É importante saber que quando não se dá limites a criança tende a ter dificuldades que vão se desenvolvendo à medida que vai crescendo, surgindo comportamentos como:
- Descontrole emocional e ataques de raiva sempre que escuta um “não”;
- Distúrbios de conduta, desrespeitando pais, colegas e autoridades, excitabilidade, baixo rendimento porque aprendeu que fazer o que se quer é mais agradável do que fazer o que se deve;
- Agressividade física quando contrariado;
- Descontrole, problemas psiquiátricos se houver predisposição, surgindo problemas de ajuste social;
- Forma distorcida de ver o mundo, podendo levar a marginalidade, ao álcool e às drogas.
Mas através de algumas regras básicas, bom senso, respeito e afeto, a missão de educar os filhos pode ser gratificante.
A maioria dos comportamentos infantis é aprendido por meio de imitação e da experimentação. As crianças aprendem a comportar-se em sociedade ao conviver com outras pessoas, principalmente com os próprios pais, absorvendo a conduta deles.
Cada vez que os pais aceitam uma contrariedade, um desrespeito, uma quebra de limites, estão fazendo com que seus filhos não compreendam e rompam o limite natural. Pais que sofrem ao dizer “não”, são escravos do “sim”.
As crianças não se tornam indisciplinadas da noite para o dia. São frutos de um longo processo educativo.
A medida certa do limite é: os pais delegarem aos filhos tarefas que eles já são capazes de cumprir.
Os limites ensinam a criança a ter comportamentos adequados, a se proteger contra situações de risco e a respeitar os demais. Colocar limites é, portanto, um investimento. Sem eles estaremos criando filhos difíceis, alunos problemáticos e adultos desajustados socialmente.
Estabelecer limites não precisa ser tão complicado. É claro que não existem receitas únicas, pois as características familiares e individuais divergem de um contexto para outro e são importantes para definir as escolhas e decisões. Mas algumas orientações básicas são sempre úteis à maioria dos pais:
- Agir de acordo com a idade da criança;
- Iniciar o mais cedo possível;
- Manter a coerência entre os pais e demais familiares;
- Dar o exemplo (esta é com certeza a melhor forma de educar);
- Estabelecer regras claras, definidas e estáveis;
- Ser persistente;
- Cumprir o que foi dito;
- Criticar o ato cometido em si e não o indivíduo ou sua personalidade;
- Não economizar elogios;
- Lembrar que premiar não é dar coisas materiais, mas sim elogiar e demonstrar afeto.
Não confundindo autoridade com autoritarismo, exerça sua autoridade sem culpas, com segurança e bom senso.
Não percam nossas próximas conversas, voltaremos ao tema limites, abordando o desenvolvimento normal de cada faixa etária.
[1] Material elaborado a partir da palestra Limites na Educação Infantil da Psicóloga Raquel C. S. da Silva
Uma das maiores dificuldades na educação de uma criança consiste na tarefa de saber dosar amor e permissividade com limite e autoridade.
Saber dizer “não” é, segundo especialistas, um dos aspectos mais importantes e saudáveis da educação de crianças e adolescentes.
Claro que os pais se deparam com muitas dúvidas: Estou agindo certo? Por que ele não me obedece?
Para os pais é importante saber que a noção do proibido vai se constituindo ao longo do desenvolvimento infantil. No 1º ano de vida, a criança obedece ao princípio do prazer, age por impulso. Por isso procura fazer apenas o que lhe causa satisfação e foge o que é desprazeroso.
Até dois ou três anos, a noção do proibido não faz muito sentido à criança. É preciso repetir muitas vezes o que pode ou não pode fazer, explicando em poucas palavras a razão dessa proibição. Somente depois dos 3 ou 4 anos a criança passa a compreender, cada vez melhor, as ordens dadas, começando a entender as noções de bem e de mal. E, a princípio, ela procurará obedecer aos pais, somente para satisfazê-los.
É fundamental que os adultos tenham clareza de suas convicções e sejam fiéis a elas pois, para os pequenos, eles são modelos vivos a serem seguidos (lembram do filmezinho que passei?). É por meio do convívio com essas fontes de referências que eles vão estruturando sua própria personalidade.
A criança que não aprende a ter limite cresce com uma deformação na percepção do outro. As consequências são muitas e, freqüentemente, bem graves, como por exemplo, desinteresse pelos estudos, falta de concentração, dificuldade de suportar frustrações, falta de persistência, desrespeito pelo outro – colegas, irmãos, familiares e autoridades. Com frequência, essas crianças confundidas com as que têm a síndrome de hiperatividade verdadeira, porque, de fato, iniciam um processo que pode assemelhar-se a esse distúrbio neurológico. Na verdade, muito provavelmente, trata-se da hiperatividade situacional pois, de tanto fazer tudo, de tanto ampliar seu espaço sem aprender a reconhecer o outro como ser humano, essa criança tende a desenvolver características de irritabilidade, instabilidade emocional, redução de capacidade de concentração e atenção, derivadas, como vimos, da falta de limite e da incapacidade crescente de tolerar frustrações e contrariedades.
Houve um tempo em que a criança não tinha vez, querer ou escolhas, não interrompia conversas de adultos e não era prioridade. Aquelas que quebravam estas regras eram castigadas fisicamente pelos pais, hábito aceito pela sociedade como normal e necessário.
Este tipo de relacionamento foi, no decorrer das últimas décadas, amplamente modificado e as crianças passaram a ser reconhecidas como indivíduos que têm vontade própria, direitos e necessidades específicas. O modo de educar os filhos tornou-se muito menos autoritário.
Com toda transição originaram-se consequências tanto positivas, quanto negativas.
Muita coisa melhorou, como o relacionamento entre pais e filhos que tornou-se mais autêntico, democrático e harmonioso. Aprendeu-se a respeitar as crianças.
Por outro lado, muitos confundiram a necessidade de mais liberdade com total falta de limites e surge, então, a geração de príncipes e princesas com mais direitos do que deveres, mais liberdade que responsabilidade, mais receber que dar.
É importante saber que quando não se dá limites a criança tende a ter dificuldades que vão se desenvolvendo à medida que vai crescendo, surgindo comportamentos como:
- Descontrole emocional e ataques de raiva sempre que escuta um “não”;
- Distúrbios de conduta, desrespeitando pais, colegas e autoridades, excitabilidade, baixo rendimento porque aprendeu que fazer o que se quer é mais agradável do que fazer o que se deve;
- Agressividade física quando contrariado;
- Descontrole, problemas psiquiátricos se houver predisposição, surgindo problemas de ajuste social;
- Forma distorcida de ver o mundo, podendo levar a marginalidade, ao álcool e às drogas.
Mas através de algumas regras básicas, bom senso, respeito e afeto, a missão de educar os filhos pode ser gratificante.
A maioria dos comportamentos infantis é aprendido por meio de imitação e da experimentação. As crianças aprendem a comportar-se em sociedade ao conviver com outras pessoas, principalmente com os próprios pais, absorvendo a conduta deles.
Cada vez que os pais aceitam uma contrariedade, um desrespeito, uma quebra de limites, estão fazendo com que seus filhos não compreendam e rompam o limite natural. Pais que sofrem ao dizer “não”, são escravos do “sim”.
As crianças não se tornam indisciplinadas da noite para o dia. São frutos de um longo processo educativo.
A medida certa do limite é: os pais delegarem aos filhos tarefas que eles já são capazes de cumprir.
Os limites ensinam a criança a ter comportamentos adequados, a se proteger contra situações de risco e a respeitar os demais. Colocar limites é, portanto, um investimento. Sem eles estaremos criando filhos difíceis, alunos problemáticos e adultos desajustados socialmente.
Estabelecer limites não precisa ser tão complicado. É claro que não existem receitas únicas, pois as características familiares e individuais divergem de um contexto para outro e são importantes para definir as escolhas e decisões. Mas algumas orientações básicas são sempre úteis à maioria dos pais:
- Agir de acordo com a idade da criança;
- Iniciar o mais cedo possível;
- Manter a coerência entre os pais e demais familiares;
- Dar o exemplo (esta é com certeza a melhor forma de educar);
- Estabelecer regras claras, definidas e estáveis;
- Ser persistente;
- Cumprir o que foi dito;
- Criticar o ato cometido em si e não o indivíduo ou sua personalidade;
- Não economizar elogios;
- Lembrar que premiar não é dar coisas materiais, mas sim elogiar e demonstrar afeto.
Não confundindo autoridade com autoritarismo, exerça sua autoridade sem culpas, com segurança e bom senso.
Não percam nossas próximas conversas, voltaremos ao tema limites, abordando o desenvolvimento normal de cada faixa etária.
[1] Material elaborado a partir da palestra Limites na Educação Infantil da Psicóloga Raquel C. S. da Silva
quinta-feira, 10 de junho de 2010
CURSO DE REIKI NÍVEL II
“Os efeitos do Reiki vão além de qualquer coisa que se possa explicar, somente podemos sentir”. Fabiane Martins- Profª/Mestra em Reiki
Curso de Reiki Nível II
Este é o curso avançado, o segundo grau de Reiki para quem já possui experiência e prática com o primeiro grau. A decisão para participar deste curso pode vir intuitivamente e não pelo racional. É mais um chamado que uma decisão racional.
CONTEÚDO REIKI II
1 - Energia - Conceituação; 2 - O Nível II do REIKI; 3 - Os Símbolos Cósmicos; 3.1 - Choku Rei; 3.2 - Sei He Ki; 3.3 - Hon Sha Ze Sho Nen; 4 - A Utilização dos Símbolos; 4.1 - Choku Rei! ; 4.2 - Sei He Ki; 4.2.1 - Exemplos de Afirmações; 4.3 - Hon Sha Ze Sho Nen; 5 - Auto Aplicação no 2o Nível; 6 - A Cura a Distancia; 6.1 - Técnica da Redução; 6.2 - Técnica do Substituto; 6.1 - Técnica da Foto; 6.1 - Técnica do Joelho; 7 - Técnicas de Transformação; 7.1 - A Técnica do Caderno; 7.1.1 - Ativação do Caderno; 7.1.2 - Manutenção do caderno; 7.2 - A Técnica da Caixa; 7.2.1 - A Ativação da Caixa; 8 - Respiração dos Chacras - Vitalização e Equilíbrio; 8.1 - Técnica de Respiração com o Choku Rei.
Perguntas e respostas/certificado e apostila.
Requisitos: ser iniciado no primeiro grau, pelo menos, três meses e ter utilizado a prática do Reiki ativamente na vida pessoal (pelo menos 50 horas de prática). Além da tomada de decisão consciente.
Perguntas e respostas/certificado e apostila.
Requisitos: ser iniciado no primeiro grau, pelo menos, três meses e ter utilizado a prática do Reiki ativamente na vida pessoal (pelo menos 50 horas de prática). Além da tomada de decisão consciente.
Observação: Na minha experiência, não vejo vantagem para o aluno ser iniciado no segundo grau logo após o curso de primeiro grau: O Reiki não pode ser compreendido pela mente, somente pelo coração e após muita prática. O aluno que recebe a iniciação do segundo grau precipitadamente poderá ter dificuldade na assimilação do conteúdo do curso. Nestes casos, mal entendimentos e não compreensão são freqüentes de um conteúdo sutil e profundo. A essência e a verdadeira dádiva do Reiki revela-se apenas para quem pratica e jamais para quem o estuda apenas intelectualmente.
- Será cobrado uma taxa de R$ 50,00 ( para certificados e carimbos AEPERS, composição da apostila e emissão da carteira profissional de cursos livres).
- Carga Horária do curso - 16h/aula
- Carga Horária do curso - 16h/aula
sábado, 20 de março de 2010
quinta-feira, 18 de março de 2010
CURSO - FASES EVOLUTIVAS DA CRIANÇA.
terça-feira, 24 de novembro de 2009
CURSO: PREPARAÇÃO PARA O MERCADO DE TRABALHO
segunda-feira, 23 de novembro de 2009
sexta-feira, 6 de novembro de 2009
HIGIENE BUCAL DA CRIANÇA!
A higiene bucal para crianças deve ser levada a sério desde cedo, pois é na primeira infância que se dá a calcificação dos dentes permanentes. E para criança aprender a importância de cuidar dos dentes e da higiene da boca, os pais devem dar o exemplo, escovando os dentes na frente dela. Depois, é interessante comprar uma escova infantil para motivá-la. Ela deve realmente gostar de escovar os dentes; quanto maior for seu interesse e afinidade com a escova, melhor. A criança deve ser incentivada a mastigar para que aconteça um bom desenvolvimento do aparelho mastigatório. Os dentes são imprescindíveis para a fonação, pois a perda precoce do dente pode prejudicar a pronúncia de alguns fonemas ou acarretar maus hábitos, como a interposição da língua. E a função estética também é muito importante, pois as crianças que perdem algum dente de leite muito cedo passam a ser motivo de gozação pelos colegas, e isso pode causar problemas psicológicos. Os dentes decíduos (de leite) conservam o espaço preciso para que os dentes permanentes nasçam, além de guiar seu surgimento. Se os dentes de leite caem muito cedo, os permanentes podem perder ou reduzir os seus espaços. E com certeza isto acarretará um mau posicionamento dos dentes. Deste modo, é essencial que os pais cuidem bem tanto dos dentes de leite como dos permanentes.
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